Não são poucas as teorias e
questionamentos para definir o que é felicidade. Cada um tem sua fórmula
mágica: uns dizem que felicidade é ausência de tristeza, outros – mais esotéricos
– afirmam que felicidade tem mais a ver com estado de espírito, enquanto outros
a associam ao amor próprio. Especulações é o que não faltam e me cabe aqui
dizer a minha definição.
Se pudesse classificar um
sinônimo de felicidade, com certeza seria a intangibilidade.
Felicidade, para mim, é tudo que não posso tocar e mesmo assim me faz bem.
Teorizar para traduzi-la em palavras é uma tentativa válida, porém frustrada.
Coisa de gente triste que está correndo atrás e não consegue alcança-la. Quem é
feliz de verdade não sente esta necessidade.
Sou feliz vendo o pôr do sol do
alto de uma roda gigante na companhia de alguém realmente especial. Sou feliz
quando meu cachorro me acorda ao pular de alegria na minha cama, por maior que
seja o susto. Sou feliz tendo crises de riso até mesmo nas horas mais impróprias. Sou feliz quando viajo e exploro lugares novos, talvez pela
excitação do desconhecido. Sou feliz quando sou surpreendido por pessoas
próximas a mim, seja com um simples presente, uma visita surpresa ou até mesmo
uma declaração de afeto fora do contexto. Sou feliz quando me olho no espelho e
vejo o quanto evoluí e o quanto ainda tenho a desenvolver. Sou feliz ao
conhecer músicas novas e me despir de preconceitos. Sou feliz ao me sentir
privilegiado por tenho uma família sensacional, pais fantásticos e harmonia no
meu lar. Sou feliz ao enxergar meus erros, compreendê-los e fazer algo para
melhorar.
Em suma, felicidade, para mim, é
a certeza de que estou vivo. Nunca é plena, mas sim a certeza de que por piores
que sejam os obstáculos que temos a enfrentar, sabemos que eles são necessários
para saber valorizá-la.
Arrepiei... é assim que eu me sinto!
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