quarta-feira, 5 de junho de 2013

O que te faz feliz?


Não são poucas as teorias e questionamentos para definir o que é felicidade. Cada um tem sua fórmula mágica: uns dizem que felicidade é ausência de tristeza, outros – mais esotéricos – afirmam que felicidade tem mais a ver com estado de espírito, enquanto outros a associam ao amor próprio. Especulações é o que não faltam e me cabe aqui dizer a minha definição.

Se pudesse classificar um sinônimo de felicidade, com certeza seria a intangibilidade. Felicidade, para mim, é tudo que não posso tocar e mesmo assim me faz bem. Teorizar para traduzi-la em palavras é uma tentativa válida, porém frustrada. Coisa de gente triste que está correndo atrás e não consegue alcança-la. Quem é feliz de verdade não sente esta necessidade.

Sou feliz vendo o pôr do sol do alto de uma roda gigante na companhia de alguém realmente especial. Sou feliz quando meu cachorro me acorda ao pular de alegria na minha cama, por maior que seja o susto. Sou feliz tendo crises de riso até mesmo nas horas mais impróprias. Sou feliz quando viajo e exploro lugares novos, talvez pela excitação do desconhecido. Sou feliz quando sou surpreendido por pessoas próximas a mim, seja com um simples presente, uma visita surpresa ou até mesmo uma declaração de afeto fora do contexto. Sou feliz quando me olho no espelho e vejo o quanto evoluí e o quanto ainda tenho a desenvolver. Sou feliz ao conhecer músicas novas e me despir de preconceitos. Sou feliz ao me sentir privilegiado por tenho uma família sensacional, pais fantásticos e harmonia no meu lar. Sou feliz ao enxergar meus erros, compreendê-los e fazer algo para melhorar.

Em suma, felicidade, para mim, é a certeza de que estou vivo. Nunca é plena, mas sim a certeza de que por piores que sejam os obstáculos que temos a enfrentar, sabemos que eles são necessários para saber valorizá-la.

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