quinta-feira, 14 de julho de 2011

=)



- Gosto tanto de te ver sorrir!
- É?
- É. Ainda mais quando eu sou a razão.
- Sabe, ultimamente você tem sido a principal razão dos meus sorrisos. Só agora percebeu?
- Não, eu sempre soube. Só que sorrio mais com o coração do que com a boca.

domingo, 3 de julho de 2011

Só... somente só



Hoje é domingo. Acordei... sozinho. Escovei os dentes, tomei café e vi um filme... sozinho. No início da tarde percebi que a minha manhã tinha passado em branco e eu não fiz absolutamente nada. Exatamente no momento em que todos estão satisfeitos após o tradicional almoço do fim da semana, exceto eu. Tenho a sensação de ter perdido o dia e que levante a mão aquele que gosta de perder. Ninguém?
Talvez esta manhã resuma o que tem acontecido com meu coração nos últimos tempos. Sensação de tempo perdido, em que nada acontece e sempre sigo minha rotina... sozinho. Não que isso seja ruim, pois precisamos de momentos assim. As vezes me pergunto se estou perdendo tempo ou fiquei à mercê do tão falado “tempo certo para cada coisa”. Se o tempo é mesmo certo, por que se torna tão incerto pra tantos?
Sabiamente, minha mãe costuma dizer que “não se sente falta do que não se tem”. Vendo deste ângulo, posso dizer que não sinto falta de um amor. Sou completo e sei que não preciso de alguém pra me fazer feliz, pois eu já sou. Ainda nesta linha de pensamento, posso concluir que o que realmente estou precisando é de uma emoção a mais. Um suspiro apaixonado, um coração acelerado quando o celular toca, aquela risadinha idiota quando se ouve uma música romântica.
É ISSO! Não sinto falta de alguém. Sinto falta do que eu sinto quando estou com alguém. Das taquicardias, das horas no telefone, na ansiedade de chegar o fim de semana só pra passar mais tempo juntinho. Da companhia fixa pra ir ao cinema, andar pelo parque e fazer planos de viagens que sempre são adiados quando estamos solteiros. De falar com o olhar, ouvir pensamentos e até mesmo interpretar um “preciso de você”, mesmo quando isso não é dito.
Deixo claro que isso não é um desabafo ou uma carência excessiva. Apenas deixo-me levar quando a inspiração vem. Aliás, este blog pertence mais à minha inspiração do que a mim.