quinta-feira, 28 de março de 2013

Malhação





Por mais que pareça, as coisas de hoje não são piores que as de antigamente. A única coisa que muda é o nosso olhar sobre elas. O que era fantástico pro Fred de 16 anos pode parecer insosso pro Fred de 26. E não adianta empurrar goela abaixo os frutos e sensações vividas pela minha geração. Rapidamente o hoje se torna ontem e quando menos se espera este pequeno espaço de tempo fará parte do mês passado, do ano passado e, putz, da década passada! O hoje é dinâmico e efêmero e seria egoísmo de nossa parte tentar congelá-lo.

Certa estava Elis quando dizia que a gente ama o passado e não vê que o novo sempre vem. Seja em Malhação, seja nas brincadeiras de roda, seja nos video games ou até mesmo nas férias na casa da vovó. Não que eu precise apreciar e participar do novo, mas tenho que analisar mais friamente antes de criticar e respeitar os que vivem aquilo.

Os jovens de hoje não sentem falta do que não conheceram, por isso seguem atentos a cada capítulo da novela juvenil.  Que os deixemos viver suas próprias experiências na expectativa de que, quando chegarem onde estamos, não critiquem os novos adolescentes. Mas ainda assim continuo não assistindo Malhação.