Espera. Tô me ajeitando na cadeira e procurando uma posição mais confortável para ter um pouco mais de foco. Só mais um pouquinho... Este tênis está me apertando, esta luz fortíssima, redes sociais não param de “piscar” e o ar condicionado frio demais. Só mais um minuto, e...
Pronto!
Conforto físico mais que necessário para que a cabeça pudesse funcionar um pouco melhor. Ou não. Tudo tem limite e estou chegando ao meu extremo. Aquele momento em que só o conforto físico não é suficiente para aliviar dores internas, em que parece insano e ilógico mentir pra mim mesmo entoando sussurros de “estou bem”. Não. Isto já não é o suficiente.
Eu quero mais. Quero respostas para todas as perguntas que me afligem e me tiram o sono. Quero me enxergar de fora, perceber meus erros, acertos e pontuá-los pra que possa ter o mínimo de senso pra saber em que mudar. Quero férias de mim. Ausentar-me deste corpo por uns tempos, ficar de fora e olhar por dentro.
Poderia falar sobre tudo, brincar de não ser eu por algumas linhas, tentar encontrar respostas rápidas e eficazes. Mas analisando a coerência entre autor e obra, como posso terminar um texto que fala justamente sobre pensamentos inacabados?
Vai terminar assim. Sem lógica, sem fim.
Poderia falar sobre tudo, brincar de não ser eu por algumas linhas, tentar encontrar respostas rápidas e eficazes. Mas analisando a coerência entre autor e obra, como posso terminar um texto que fala justamente sobre pensamentos inacabados?
Vai terminar assim. Sem lógica, sem fim.
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