quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Alguns preferem as estrangeiras, outros as pequenas, há quem goste das grandes, mas eu prefiro as fáceis. As difíceis são encantadoras e mexem com nosso brio, nos fazendo buscar respostas para as perguntas que elas suscitam. As pequenas guardam o universo em si e, embora pareçam frágeis, suportam as mais fortes emoções. As grandes são imponentes e às vezes te fazem perder o ar. Quase nunca sozinhas, elas dependem de outros por perto para que se sustente. As estrangeiras tem lá seu fascínio. Me fazem repetir diversas vezes a mesma coisa para chegar num tom que se aproxime ao nativo.

Mas as que fazem meu peito palpitar são, de fato, as fáceis. Elas são diretas e objetivas. Não deixam dúvidas sobre a que vieram. Servem à todos e não fazem distinção de cor, credo, raça ou classe. São fieis e estão sempre conosco. Agregam, integram, resolvem... universalizam!


E vejam só como são as coisas: sou maníaco por palavras mas é justamente atrás das fáceis que eu corro.   

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